Construção, Adaptação e validação da Escala da Auto-eficácia Académica (EAEA)

Autores

  • Sílvia Pina Neves
  • Luísa Faria

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v20i2.388

Palavras-chave:

-

Resumo

As expectativas de auto-eficácia, de acordo com Bandura (2001), referem-se a domínios de realização específicos, pelo que a sua avaliação deve ser microanalítica, o que implica a construção de instrumentos de avaliação adaptados às respectivas especificidades. Assim, neste artigo começamos por descrever as várias fases da construção da Escala de Auto-Eficácia Académica (EAEA), a saber: (i) definição do seu racional teórico-prático, partindo de revisões bibliográficas e de entrevistas realizadas com alunos e professores; (ii) definição das suas dimensões e redacção dos seus itens; e (iii) pré-teste, que inclui a revisão dos itens por especialistas, reflexões faladas com alunos e um estudo-piloto com 207 alunos. Finalmente, apresentamos os resultados do estudo de adaptação e validação com 1.302 alunos, constatando-se que as dimensões da EAEA são consistentes, mas pouco discriminativas entre si, e que análises factoriais confirmatórias revelam que um modelo com três factores correlacionados, aceitando-se a existência de covariância entre os erros de alguns dos itens da escala, é o que melhor se ajusta aos dados.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v20i2.388

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Como Citar

Neves, S. P., & Faria, L. (2006). Construção, Adaptação e validação da Escala da Auto-eficácia Académica (EAEA). PSICOLOGIA, 20(2), 45–68. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v20i2.388

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