Escalas de Bem-Estar Social: Evidências de validade e fidelidade no contexto português
DOI:
https://doi.org/10.17575/rpsicol.v32i2.1334Palavras-chave:
Escalas de Bem-Estar Social, Saúde Mental, Psicometria, Idade AdultaResumo
Este estudo pretende providenciar evidências de validade e fidelidade das Escalas de Bem-Estar Social no contexto português. Foi desenvolvido um estudo transversal com 322 adultos (M=30.45; SD= 8.52) com idades compreendidas entre os 18 e 58 anos, maioritariamente do sexo feminino (65.8%). A Análise Fatorial Confirmatória revelou um bom ajustamento do modelo, considerando o modelo dos cinco fatores consistente com a proposta teórica original. Além disso, evidências de validade adicional foram obtidas através das associações estatisticamente significativas obtidas entre as dimensões de bem-estar social e a satisfação com a vida, depressão e ansiedade. Dados de fidelidade revelam adequada consistência interna para todas as dimensões de bem-estar. Esta escala é útil para avaliar o bem-estar social na idade adulta no contexto português, permitindo não só uma abordagem mais compreensiva da saúde mental, mas também providenciando oportunidades de avaliação e intervenção centradas numa perspetiva positiva.