Pertenças sociais e formas de percepção e representação da morte
DOI:
https://doi.org/10.17575/rpsicol.v12i1.576Palavras-chave:
-Resumo
Hoje em dia, o ser humano tem uma grande probabilidade de morrer no hospital ou a caminho dessa instituição pública, onde a morte tende a ser “escondida”. Neste artigo pretende-se investigar e compreender a forma como a morte é percepcionada e representada por futuros profissionais de saúde. Apresenta-se um estudo exploratório, cujos principais objetivos consistem em: apreender as dimensões de significação que estruturaram os pensamentos, sentimentos e imagens relativamente à morte numa população formada por estudantes de biologia, enfermagem e medicina, de ambos os sexos, e analisar em que medida essas estruturas significantes diferenciam os grupos sociais considerados. Este estudo constitui a primeira parte de uma investigação empírica, enquadrada teoricamente no modelo das representações sociais, tal como foi inicialmente proposto por Moscovici (1961).