A competência política, a desigualdade de género e as medidas de acção positiva: Uma questão "natural" ou de "competência"?

Autores

  • Maria Helena Santos
  • Lígia Amâncio

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v24i1.299

Palavras-chave:

-

Resumo

A sub-representação das mulheres na política continua uma realidade (Inter-Parliamentary Union, 2008) e a literatura tem apontado vários factores para a origem da desigualdade de género neste contexto. Têm sido implementadas medidas de acção positiva no sentido de promover a igualdade. Contudo, existe uma enorme controvérsia, sendo as medidas acusadas de serem injustas, sobretudo por violarem o princípio do mérito. No seguimento de uma investigação (Santos, 2004), este estudo procura: confirmar a genderização das representações de não-políticos/as face à profissão de político/a, através da sua associação ao masculino; e o que esses indivíduos pensam acerca das medidas que se destinam a reduzir esta desigualdade. De entre os factores/obstáculos identificados, salientam-se os discursos sobre a “naturalização” da História e a genderização do mérito, que se limita praticamente a traços de personalidade pouco associados ao estereótipo feminino.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v24i1.299

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Como Citar

Santos, M. H., & Amâncio, L. (2010). A competência política, a desigualdade de género e as medidas de acção positiva: Uma questão "natural" ou de "competência"?. PSICOLOGIA, 24(1), 117–140. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v24i1.299

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