Vinculação aos pais e ao par romântico em adolescentes

Autores

  • Paula Mena Matos
  • Maria Emília Costa

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v20i1.379

Palavras-chave:

-

Resumo

Tomando como ponto de partida a Teoria da Vinculação de Bowlby e Ainsworth e a abordagem conceptual e metodológica de Bartholomew é apresentado um estudo empírico que pretende analisar (a) as associações entre a vinculação aos pais e a vinculação ao par romântico; e (b) as diferenças de género do adolescente e da figura parental nas representações da vinculação. Os resultados observados com a aplicação de duas entrevistas semi-estruturadas (Family Attachment Interview e Peer Attachment Interview de Bartholomew & Horowitz, 1991) a uma amostra de 82 adolescentes evidenciaram a presença de regularidades nas representações de ambos os domínios, manifestas não apenas em recorrências temáticas e de conteúdo, mas também em recorrências estruturais ao nível da organização discursiva. Ainda que a magnitude dos valores seja moderada, de um modo geral, os adolescentes com vinculações seguras às figuras parentais relacionam-se de um modo mais seguro do ponto de vista romântico, apresentando representações mais favoráveis acerca de si próprio e dos outros. Na generalidade não foram observadas diferenças do género do adolescente nos padrões de vinculação, tendo sido a relação com a mãe classificada como mais preocupada e a relação com o pai como mais desinvestida apenas para os rapazes.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v20i1.379

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Como Citar

Matos, P. M., & Costa, M. E. (2006). Vinculação aos pais e ao par romântico em adolescentes. PSICOLOGIA, 20(1), 97–126. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v20i1.379

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