Mas porquê? Um estudo multiteórico dos preditores da infidelidade

Autores

  • Thaysa Alessandra Viegas
  • João Manuel Moreira Doutor em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v29i2.1002

Resumo

Este estudo pretendeu contribuir para o avanço do conhecimento acerca da infidelidade conjugal, através da identificação dos seus principais preditores, partindo de múltiplas perspetivas teóricas e comparando a sua capacidade preditiva. As variáveis foram avaliadas através de instrumentos de autorrelato, numa amostra de 545 indivíduos da comunidade, recolhida através da Internet. Um ano depois, 53 participantes forneceram novos dados, para avaliação da continuidade dos comportamentos. Verificou-se um predomínio de dois tipos de preditores: (a) a baixa qualidade e investimento na relação primária, e (b) o uso de uma estratégia reprodutiva a curto prazo. O primeiro preditor foi mais saliente no sexo feminino e para o envolvimento afetivo, o segundo no sexo masculino e para o envolvimento sexual. Outros preditores significativos surgiram em contextos específicos, mostrando que, embora algumas teorias se tendam a confundir em termos do seu papel preditivo, nenhuma permite por si só compreender o fenómeno do envolvimento extrarrelacional.

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Biografias Autor

Thaysa Alessandra Viegas

Centro de Investigação em Psicologia da Universidade de Lisboa

João Manuel Moreira, Doutor em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

Centro de Investigação em Psicologia da Universidade de Lisboa

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Publicado

2015-12-01

Como Citar

Viegas, T. A., & Moreira, J. M. (2015). Mas porquê? Um estudo multiteórico dos preditores da infidelidade. PSICOLOGIA, 29(2), 1–16. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v29i2.1002

Edição

Secção

Artigos