Uma perspectiva global de articulaçao do ensino especial com o ensino regular

Autores

  • Madalena Piteira

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v2i2/3.926

Resumo

O autor procura neste artigo desenhar o quadro sócio-educacional em que surgiu o ensino especial, que assumiu à partida o modelo segregatino com todos os traumas que este acarreta. Além de conduzir a condições futuras de inadaptação que comprometem o processo de integração sócio-profissional. Faz-se em seguida um historial dos diferentes modelos propostos e experimentados desde o internato até às várias estruturas de apoio possíveis como alternativa à segregação. São referidos os problemas de selecção e encaminhamento que surgiram ao querer estabelecer balizas entre o normal e o não normal. Da experiência vivida um pouco por toda a parte surgiu a via da integração, a qual oferece vantagens de vária ordem, sociológicas, económicas, funcionais e educativas. Analisa-se em seguida as implicações teórico-práticas do princípio da integração, nomeadamente no nosso sistema de ensino. Refere-se o papel das associações e cooperativas de pais, especificadamente no domínio da deficiência mental. Referem-se finalmente modelos possíveis de atendimento que articulam e aproveitam os diversos serviços já implicados neste processo, inserindo o ensino neste sistema em vigor em Portugal.

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Como Citar

Piteira, M. (1981). Uma perspectiva global de articulaçao do ensino especial com o ensino regular. PSICOLOGIA, 2(2/3), 169–179. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v2i2/3.926

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