A criança e a família. Algumas reflexões sobre organização afectiva e cognição
DOI:
https://doi.org/10.17575/rpsicol.v2i2/3.924Resumo
A autora faz uma revisão histórica sobre a família, e suas relações desde a Idade Média aos nossos dias. Actualmente existe uma maior «distância» entre adulto e criança, e existem também alterações profundas na vida familiar e na sociedade que podem originar alterações no desenvolvimento afectivo. A autora apresenta em seguida certas observações clínicas que ilustram não só a relação afectiva criança-família, assim como o seu impacte na cognição. Estas alterações da cognição, resultantes de imaturação ou mau desenvolvimento afectivo, sendo por vezes altamente valorizadas, levam frequentemente a medidas de intervenção inadequadas.