A estrutura das atitudes sociopolíticas em Portugal

Autores

  • L. Soczka

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v4i3/4.890

Palavras-chave:

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Resumo

A necessidade de estudar as variáveis ideológicas ligadas À reactividade a «stressors» ambientais conduziu ao projecto de um questionário de atitudes sociais e políticas, válido para a população portuguesa. Esse questionário, designado SOPOL, foi experimentalmente aplicado a uma amostra de 256 sujeitos, e submetido a análise factorial até ser encontrada uma estrutura de seis factores primários aqui interpretados como: religionismo-areligionismo, socialismo-liberalismo económico, conservadorismo-progressismo, pacifismo-belicismo, ecologismo-antiecologismo, anomia-pronomia. A consistência interna das seis escalas factorialmente isoladas é estudada através das correlações item-test e do coeficiente Alfa de Cronbach. Os «scores» individuais nas seis escalas foram seguidamente submetidos a uma análise em componentes principais com rotação Varimax dos eixos, isolando-se assim três factores de segunda ordem, a cuja discussão se procede tendo como termo de comparação a estrutura bi-factorial defendida por Eysenck e colaboradores. A validade externa da SOPOL foi avaliada através de uma análise discriminante de quatro grupos ideológicos correspondentes a outras tantas áreas de voto do cenário político português em 1980.

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Referências

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Como Citar

Soczka, L. (1983). A estrutura das atitudes sociopolíticas em Portugal. PSICOLOGIA, 4(3/4), 223–237. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v4i3/4.890

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