Efeitos da auto-estima e da auto-eficácia sobre a orientação social na negociação

Autores

  • Eduardo Simões

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v13i1/2.564

Palavras-chave:

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Resumo

Os desvios da racionalidade cometidos sistematicamente pelos negociadores têm sido atribuídos a limitações do processamento de informação e à utilização de informação incompleta na tomada de decisão em situações de negociação. Contudo, a literatura sobre a cognição social descreve interferências das necessidades de preservar a auto-percepção positiva da eficácia negocial pode conduzir os negociadores para uma orientação distributiva, menosprezando o potencial integrativo das negociações. Um grupo de negociadores profissionais (n=106) participou neste estudo. Os resultados mostram que os sujeitos com elevada auto-eficácia concebem a tarefa de negociação proposta de forma mais distributiva, enquanto que os sujeitos com menor autoeficácia tendem a encará-la de modo integrativo. Este efeito parece ser moderado pelo nível actual de auto-estima. Estes resultados são discutidos no contexto das relações entre a motivação e a cognição e da crítica do modelo do percepcionador social enquanto avarento cognitivo.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v13i1/2.564

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Referências

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Como Citar

Simões, E. (1999). Efeitos da auto-estima e da auto-eficácia sobre a orientação social na negociação. PSICOLOGIA, 13(1/2), 149–161. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v13i1/2.564

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