A distinção entre emoção aparente e real no faz-de-conta e em situações de engano

Autores

  • Francesc Sidera
  • Eduard Martí
  • Fernando Gabucio

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v22i2.345

Palavras-chave:

-

Resumo

A compreensão das crianças acerca da distinção entre emoção aparente e real foi avaliada através de uma tarefa de engano e de uma tarefa de faz-de-conta. Em cada tarefa. As crianças entre os 5 e os 7 anos ouviram uma história e foram inquiridas acerca das emoções internas e externas do protagonista. O procedimento permitiu que as crianças mostrassem a compreensão dessa distinção a nível espontâneo e após questionamento explícito. As crianças tiveram grande dificuldade em fazer a distinção em qualquer uma das tarefas. No entanto, tiveram um melhor desempenho quando foram questionadas explicitamente acerca da possibilidade de as emoções internas e externas do protagonista serem diferentes. De um modo global, as crianças com 7 anos de idade compreenderam melhor a distinção do que as crianças de 5 anos. Mais importante, não houve diferenças entre as tarefas de engano e de faz-de-conta. Uma possível explicação é a de que a compreensão dessa distinção desenvolve-se em simultâneo em ambos os tipos de situações. É discutida a importância da compreensão das emoções através do faz-de-conta para um entendimento da distinção entre emoção real e aparente. 

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v22i2.345

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Como Citar

Sidera, F., Martí, E., & Gabucio, F. (2008). A distinção entre emoção aparente e real no faz-de-conta e em situações de engano. PSICOLOGIA, 22(2), 33–49. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v22i2.345

Edição

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