O papel do amor na percepção de invulnerabilidade à Sida
DOI:
https://doi.org/10.17575/rpsicol.v12i1.572Palavras-chave:
-Resumo
O estudo apresentado pretendeu salientar a importância do conhecimento dos fatores socio-cognitivos subjacentes à subestima do risco de infeção à Sida. O objetivo principal da pesquisa foi restabelecer um padrão típico dos determinantes da percepção de invulnerabilidade À doença considerando três níveis de análise: um nível individual, com base na teoria da adaptação cognitiva (Taylor e Brown, 1988), um nível interpessoal, com base na teoria do amor de Sternberg (1988), e um nível intergrupal, com base na teoria da identidade social (Tajfel, 1984). O estudo realizado por inquérito junto de 362 estudantes universitários mostra que, embora as variáveis de nível interpessoal sejam as que mais permitem prever a percepção de vulnerabilidade À Sida, todos os níveis apresentam contributos significativos. É apresentado um modelo de análise que pretende integrar as principais variáveis que contribuem para a explicação da percepção de invulnerabilidade à Sida.