A emoção expressa das famílias e o tratamento de doentes esquizofrénicos crónicos

Autores

  • Filipe Damas Reis
  • Fátima Lourenço
  • Jacinto António
  • Ana Marques
  • António Paiva
  • Julieta Chainho
  • Amália Silva
  • Ana Real
  • Vitor Cotovio
  • Paulina Santos
  • Nélia Silva

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v14i1.525

Palavras-chave:

-

Resumo

Numa amostra de 33 esquizofrénicos crónicos, estudaram-se os efeitos clínicos do tratamento psicofarmacológico com neurolépticos durante 12 meses do seguimento. Os sintomas dos doentes foram avaliados pela PANSS, GAF e impressão clínica global (ICG), no início e fim do seguimento. A emoção expressa (EE) das famílias foi avaliada pela Camberwell Family Interview. Vinte famílias da amostra eram do tipo EE alta e treze do tipo EE baixa. Comparando as melhores clínicas dos doentes nos dois grupos de famílias de EE baixa tiveram melhores resultados na escala de sintomas positivos da PANSS e na GAF que os doentes que viviam com famílias de EE alta. Os resultados parecem estar de acordo com a teoria da activação psocofisiológica (arousal) provocada pelo stress que seria maior nos doentes das famílias de EE alta e menor nos de famílias de EE baixa. Assim, é de admitir que os efeitos da medicação em 12 meses de seguimento possam relacionar-se com o tipo de EE das famílias dos doentes.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v14i1.525

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Como Citar

Reis, F. D., Lourenço, F., António, J., Marques, A., Paiva, A., Chainho, J., Silva, A., Real, A., Cotovio, V., Santos, P., & Silva, N. (2000). A emoção expressa das famílias e o tratamento de doentes esquizofrénicos crónicos. PSICOLOGIA, 14(1), 51–63. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v14i1.525

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