Diagnóstico de demência: Uma questão de critérios DSM-IV ou ICD-10?

Autores

  • Manuela Guerreiro

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v16i1.468

Palavras-chave:

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Resumo

Existem vários critérios para o diagnóstico de demência, sendo o DSM-IV e a ICD-10, os mais usados. Estes dois critérios, porque apresentam algumas diferenças entre si, classificam como tendo demência um número diferente de sujeitos. Estudámos 897 sujeitos com suspeita de demência os quais foram submetidos a avaliação neuropsicológica e foram classificados como tendo ou não demência, em função das exigências do DSM-IV e da ICD-10. Encontrámos que 82,6% dos casos eram classificados como dementes pelo DSM-IV, enquanto só 63,8% tinham este diagnóstico se utilizássemos a ICD-10. A concordância de diagnóstico verificava-se em 61,4% dos sujeitos. A diferença de percentagem de sujeitos classificados como tendo demência, dependendo do critério utilizado, tem implicações significativas, não só na investigação como também na terapêutica.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v16i1.468

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Como Citar

Guerreiro, M. (2002). Diagnóstico de demência: Uma questão de critérios DSM-IV ou ICD-10?. PSICOLOGIA, 16(1), 51–58. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v16i1.468

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