O poder organizacional é preditor da qualidade da tomada de decisão
DOI:
https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1381Palavras-chave:
Poder, Tomada de decisão, Fase do dia, Alerta, Fadiga, AtivaçãoResumo
O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre poder e qualidade na decisão. Participaram 50 funcionários de uma empresa organizacional, divididos em dois grupos (Elevado-Poder, N = 24; Baixo-Poder, N = 26) em função da sua posição de poder hierárquico na organização. Para avaliar a qualidade das decisões, todos os participantes realizaram tarefas envolvendo escolhas entre alternativas em duas fases no mesmo dia: manhã (início do período de trabalho) e final de tarde (a terminar o período de trabalho). Foram recolhidos dados adicionais de medidas subjetivas (fadiga, alerta, esforço) e de atividade eletrodérmica. Os resultados indicaram que o elevado poder na organização associou-se a melhor tomada de decisão, controlando os níveis subjetivos de fadiga, alerta, esforço e ativação fisiológica. Não foram encontrados efeitos da fase do dia na tomada de decisão. Consistente com a investigação experimental, o poder facilitou o desempenho na tomada de decisão num contexto organizacional.