O poder organizacional é preditor da qualidade da tomada de decisão

Autores

  • Patrí­cia Arriaga ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
  • Ana Guinote University College London
  • Maria Vicente Rosa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1381

Palavras-chave:

Poder, Tomada de decisão, Fase do dia, Alerta, Fadiga, Ativação

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre poder e qualidade na decisão. Participaram 50 funcionários de uma empresa organizacional, divididos em dois grupos (Elevado-Poder, N = 24; Baixo-Poder, N = 26) em função da sua posição de poder hierárquico na organização. Para avaliar a qualidade das decisões, todos os participantes realizaram tarefas envolvendo escolhas entre alternativas em duas fases no mesmo dia: manhã (início do período de trabalho) e final de tarde (a terminar o período de trabalho). Foram recolhidos dados adicionais de medidas subjetivas (fadiga, alerta, esforço) e de atividade eletrodérmica. Os resultados indicaram que o elevado poder na organização associou-se a melhor tomada de decisão, controlando os níveis subjetivos de fadiga, alerta, esforço e ativação fisiológica. Não foram encontrados efeitos da fase do dia na tomada de decisão. Consistente com a investigação experimental, o poder facilitou o desempenho na tomada de decisão num contexto organizacional.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Arriaga, P., Guinote, A., & Vicente Rosa, M. (2020). O poder organizacional é preditor da qualidade da tomada de decisão. PSICOLOGIA, 34(2), 27–38. https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1381

Edição

Secção

Número Temático - In Memoriam Prof. Maria Benedicta Monteiro