Ter amigos com amigos gays/lésbicas? O papel do contacto alargado, empatia e ameaça nas intenções comportamentais assertivas dos bystanders

Autores

  • Raquel António
  • Rita Guerra
  • Carla Moleiro

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v31i2.1138

Resumo

Os pares estão presentes em mais de 80% dos episódios de bullying e a investigação tem revelado que os bystanders têm um papel muito importante na interrupção dos episódios de bullying. No entanto, pouco se sabe acerca dos preditores das intervenções assertivas dos bystanders. Este estudo explorou se o contacto alargado (i.e., ter amigos que têm amigos gays/lésbicas) está relacionado com intenções comportamentais assertivas de ajuda às vítimas de bullying homofóbico, através do aumento da empatia e da diminuição da ameaça à masculinidade/feminilidade. Um questionário online foi preenchido por 87 adolescentes heterossexuais (entre os 12 e os 18 anos). Como esperado, os resultados revelaram que o contacto alargado esteve associado a mais intervenções assertivas, através do aumento da empatia afectiva e da diminuição da ameaça à masculinidade/feminilidade. Estes efeitos permitem replicar e alargar a investigação anterior, ilustrando os mecanismos através dos quais o contacto alargado influencia positivamente as intervenções dos bystanders.

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Publicado

2017-11-21

Como Citar

António, R., Guerra, R., & Moleiro, C. (2017). Ter amigos com amigos gays/lésbicas? O papel do contacto alargado, empatia e ameaça nas intenções comportamentais assertivas dos bystanders. PSICOLOGIA, 31(2), 15–24. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v31i2.1138

Edição

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