A empatia em evolução: As bases estruturais da empatia em primatas humanos e não-humanos

Autores

  • Rita Castro
  • Augusta Gaspar
  • Luís Vicente

DOI:

https://doi.org/10.17575/rpsicol.v24i2.310

Palavras-chave:

-

Resumo

A empatia foi desde sempre um conceito de difícil operacionalização. Durante muito tempo existiu um fosso na comunicação entre psicólogos e neurobiólogos que retardou o estudo dos processos empáticos. Nos últimos anos, com a descoberta do sistema de neurónios-espelho, passou finalmente a conhecer-se o substrato neurológico já conhecido em psicofisiologia – o ‘embodiment’ dos comportamentos observados. Deu-se assim uma revolução no modo como a empatia é compreendida e os neurocientistas e psicólogos sociais encontram-se agora numa rota de aproximação, em busca da compreensão das relações longamente propostas entre género, imitação, contágio emocional e empatia. Ao mesmo tempo, é impossível não tropeçar na evidência de existência de empatia em outros animais. Neste artigo revêem-se definições de empatia, incluindo tipos e graus de empatia, dando-se particular ênfase ao modelo inclusivo de Preston e de Waal (2002), o Modelo da Percepção-Acção, e recapitula-se a descoberta dos neurónios-espelho e as suas implicações para a definição de empatia, bem como para o suporte da evolução biológica da mesma.

DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v24i2.310

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Como Citar

Castro, R., Gaspar, A., & Vicente, L. (2010). A empatia em evolução: As bases estruturais da empatia em primatas humanos e não-humanos. PSICOLOGIA, 24(2), 131–152. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v24i2.310

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