Cope-inventory: Teste da estrutura factorial com uma amostra de jovens adultos universitários
DOI:
https://doi.org/10.17575/rpsicol.v24i1.296Palavras-chave:
-Resumo
Numa primeira parte deste artigo abordam-se algumas das principais controvérsias e desafios na conceptualização e avaliação do coping, passando-se depois à apresentação de um estudo de adaptação do COPE Inventory (Carver, Scheier, & Weintraub, 1989), com uma amostra de 1074 estudantes do 1º ano de vários cursos da Universidade do Porto. Numa primeira metade aleatória da amostra foi efectuada uma Análise Factorial Exploratória. O ajustamento local de cada factor e o modelo global foram testados na segunda metade, recorrendo a Análises Factoriais Confirmatórias e revelaram índices de ajustamento adequados. Propõe-se uma versão adaptada do instrumento composta por 4 escalas, reflectindo estratégias: Activas/Reflexivas, de Procura de suporte, Evitantes e de Significação Positiva. As escalas revelaram uma adequada consistência interna (alphas de Cronbach entre .64 e .80) e correlações significativas e moderadas na direcção esperada, sugerindo estratégias de coping que, embora distintas, não serão necessariamente mutuamente exclusivas (...)